Polvo à lagareiro (reedição)
Não a segredo sobre este prato e tudo por estar a banhar-se sem escrúpulos e vergonha em bons litros de azeite, esta é uma variante do que já se fazia com o bacalhau e agora ao Polvo. Aqui já falamos de uma outra vítima do azeite, o bacalhau, continuamos no mar mas passamos de peixe para molusco, o polvo.
Esta mais que certa que a ideia de fazer o polvo desta forma venha da ideia de fazer o bacalhau da mesma maneira. Assim esta a origem do Polvo à Lagareiro que veio do Bacalhau à Lagareiro, dado que feito com polvo é um prato mais recente.
Já expliquei e abordámos a temática dos lagareiros, ou seja pessoas que se dedicavam às actividades fundamentais dos lagares, na qual trabalha com muito azeite, dai pode estar na razão desta inclinação de preparar refeições à base de azeite. Sendo essa a provável origem para o bacalhau, acaba por ser também para o polvo, que acaba por ser uma variância do que antes se fazia ao bacalhau.
Não havendo grandes certezas quanto à origem deste prato, podemos assim indicar o norte de Portugal, na província de Trás-os-Montes aquela que goza de uma particular afinidade com o Polvo à Lagareiro (chega a ser servido na ceia de Natal), tendo em conta o bom azeite transmontano e a sua tradição.
Para um bom Polvo à Lagareiro antes de mais nada a que escolher um polvo de qualidade, com uma cor bem rosada, pesando entre um quilo, máximo um quilo e meio, assim teremos uma garantia de que se mantém tenro sem muito tempo de cozedura. Como acontece com algumas carnes, os exemplares mais novos tem tendencia a que sabem melhor.
Assim evitamos polvos mais velhos e rijos não precisamos de bater no polvo ou congelá-lo e descongelá-lo de seguida, como muita gente costuma fazer, para o amolecer.
Não havendo grandes certezas quanto à origem deste prato, podemos assim indicar o norte de Portugal, na província de Trás-os-Montes aquela que goza de uma particular afinidade com o Polvo à Lagareiro (chega a ser servido na ceia de Natal), tendo em conta o bom azeite transmontano e a sua tradição.
Para um bom Polvo à Lagareiro antes de mais nada a que escolher um polvo de qualidade, com uma cor bem rosada, pesando entre um quilo, máximo um quilo e meio, assim teremos uma garantia de que se mantém tenro sem muito tempo de cozedura. Como acontece com algumas carnes, os exemplares mais novos tem tendencia a que sabem melhor.
Assim evitamos polvos mais velhos e rijos não precisamos de bater no polvo ou congelá-lo e descongelá-lo de seguida, como muita gente costuma fazer, para o amolecer.
Caso compre um polvo fresco (já a deles limpos e congelados), que é sempre melhor, ai que o limpar das tripas e das algas que estão agarradas aos tentáculos, sendo essa uma operação mais fácil. Já as vísceras temos de pegar na cabeça, que funciona como um saco, e virá-la, deitando tudo para fora (dispensável sé comprar um polvo já preparado na peixaria).
Depois passamos tudo por água fria mergulhando varias vezes, deixando em água fria algum tempo, algumas pessoas o deixam em sal e limão por meia hora.
E agora sim é altura de o cozinhar em água a ferver com uma cebola inteira (descascada), ter atenção ao sal, pois o polvo, como o bacalhau, é salgado por natureza.
Sendo a que cozedura deve durar cerca de três quartos de hora, sempre dependente do tamanho do animal, pois quanto maior, mais tempo de cozedura. Estando pronto podemos confeccioná-lo tanto a brasa com ao forno, que é o caso de hoje.
Entretanto enquanto prepara o polvo pode por as batatas, depois de bem lavadas e com a pele a cozer em bastante água com sal grosso. Estando cozidas escorra a água e deixe na panela para que esfrie e adquira uma cor esbranquiçada devido ao excesso de sal na cozedura, dando o respectivo murro só depois de frias.
Depois passamos tudo por água fria mergulhando varias vezes, deixando em água fria algum tempo, algumas pessoas o deixam em sal e limão por meia hora.
E agora sim é altura de o cozinhar em água a ferver com uma cebola inteira (descascada), ter atenção ao sal, pois o polvo, como o bacalhau, é salgado por natureza.
Sendo a que cozedura deve durar cerca de três quartos de hora, sempre dependente do tamanho do animal, pois quanto maior, mais tempo de cozedura. Estando pronto podemos confeccioná-lo tanto a brasa com ao forno, que é o caso de hoje.
Entretanto enquanto prepara o polvo pode por as batatas, depois de bem lavadas e com a pele a cozer em bastante água com sal grosso. Estando cozidas escorra a água e deixe na panela para que esfrie e adquira uma cor esbranquiçada devido ao excesso de sal na cozedura, dando o respectivo murro só depois de frias.
Ingredientes
1 kg de batatas medianas cozidas em água e sal
2 cebolas grandes as rodelas
3 a 4 dentes de alhos laminados
1 pimentão vermelho lavado e em tiras
Azeite quanto baste
Pimenta moída na hora
Preparação
Numa travessa de ira ao forno faça uma cama com as cebolas, os alhos e as tiras de pimentão (guardando uma parte para por por cima), espalhe ao centro o polvo partido em pedaços grandes e pelas laterais as batatas amachucadas (com um murro ligeiro), tempere de pimenta e espalhe o resto das cebolas, alhos e pimentos. regue com bastante azeite (tanto o polvo como as batatas devem ficar meias em azeite), vai ao forno pré-aquecido a 180º graus entre 15 a 20 minutos. De vez em quando dar um toque para que tudo se banhe o suficiente no azeite. Ao servir há quem junte no final salsa ligeiramente picada.
Bom Apetite
Pimenta moída na hora
Preparação
Numa travessa de ira ao forno faça uma cama com as cebolas, os alhos e as tiras de pimentão (guardando uma parte para por por cima), espalhe ao centro o polvo partido em pedaços grandes e pelas laterais as batatas amachucadas (com um murro ligeiro), tempere de pimenta e espalhe o resto das cebolas, alhos e pimentos. regue com bastante azeite (tanto o polvo como as batatas devem ficar meias em azeite), vai ao forno pré-aquecido a 180º graus entre 15 a 20 minutos. De vez em quando dar um toque para que tudo se banhe o suficiente no azeite. Ao servir há quem junte no final salsa ligeiramente picada.
Bom Apetite
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